quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Cuidado prefeita Rosinha

Hoje eu vou fugir um pouco do principal tema do meu blog que é sobre arquitetura e decoração.
Eu li hoje no Blog do Bastos um post com o seguinte título:
O que seria de Campos sem a baixada campista?
Eu moro na baixada campista desde que eu nasci e eu sei muito bem qual e a cituação em que nós, a população da baixada, vivemos. Em Marrecas, onde eu moro, não tem um colégio que tem uma boa educação, não tem um posto de saúde que presta, não tem muito horários de ônibus, etc.

Veja o post completo do blog do Bastos:




Em seu artigo publicado hoje (14) na Folha da Manhã, o engenheiro Etevaldo Pessanha estimulou um debate interessante sobre a Baixada Campista. O artigo deixa bem claro que a prefeita precisa cuidar muito bem da Baixada. Até porque, sem a Baixada, que tem cerca de 70 mil habitantes, Campos ficaria sem boa parte dos royalties. Confira o artigo:


Força da Baixada


Amanhã (15) acontece a tradicional Festa de Santo Amaro, que está em sua edição de número 270. Além da programação religiosa, vários shows estão programados para as comemorações ao padroeiro. Nos dias de festa, tudo parece muito bonito. Porém, na Baixada Campista, nem tudo é festa. Segundo o IBGE, a Baixada (Goitacazes, Tócos, Poço Gordo, São Sebastião, Santo Amaro e Farol) possui aproximadamente 70 mil habitantes . A população é maior do que a de muitos municípios do Estado do Rio de Janeiro. Para se ter uma ideia, a Baixada tem o dobro de habitantes do município de São João da Barra, por exemplo.


Em caso de emancipação, a Baixada se transformaria em um dos municípios mais poderosos do Brasil, já que, por ser limítrofe, ficaria com a grande fatia dos royalties e teria proximidade com um dos maiores investimentos do país, o Superporto do Açu, e também com o Complexo Farol/Barra do Furado. Além disso, este município não dependeria apenas dos royalties. É bom lembrar que a Baixada Campista possui forte presença no setor cerâmico e no agronegócio. Isso sem falar na possibilidade de retomada das usinas que, no passado, eram os pilares da economia no município de Campos.


Mesmo com todo esse potencial econômico, a Baixada tem ficado em segundo plano quando o assunto são os investimentos do governo municipal. Enquanto a população da área central ganhou um Cepop de R$ 80 milhões, a população da Baixada ainda espera por um Hospital que custa cerca de R$ 15 milhões. Agora, após quatro anos de governo, os atuais gestores voltam a fazer promessa e informam que as obras já começaram. Em uma rápida visita pelas localidades da Baixada, é possível encontrar falta de informação, bolsões de pobreza e um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) que está entre os piores do Estado.


Recentemente, um grupo chegou a defender na internet a emancipação da Baixada Campista. Entre os exemplos citados estava a cidade de Quissamã que, após a emancipação, conseguiu se tornar um município com grande potencial econômico. Com a separação, a Baixada ficaria com cerca de 70% dos royalties e Campos com 30%. Atualmente, a Baixada carece de investimentos em Educação, Saúde, Turismo e Cultura. Por isso, tendo conhecimento sobre a força da Baixada, os atuais governantes deveriam dar mais atenção a esse filho que pode sair de casa e deixar o pai em uma situação bastante complicada.

Compartilhem este post e ajude a população da baixada campista.

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